
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Instituto Nacional de Pesquisa da Polônia (NASK) revela que um a cada quatro empregos globais pode ser transformado pela inteligência artificial generativa. O relatório “IA generativa e Empregos: Um Índice Global Refinado de Exposição Ocupacional” aprofunda essa avaliação.
IA Generativa é um tipo de inteligência artificial capaz de criar conteúdo novo, como textos, imagens, músicas e vídeos.
A pesquisa categorizou as profissões em quatro níveis de exposição à IA:
- Gradiente 1: A maioria das tarefas tem baixa chance de automação, com poucas exceções de alto impacto.
- Gradiente 2: Apresenta um equilíbrio entre tarefas automatizáveis e não automatizáveis.
- Gradiente 3: Muitas tarefas com alto potencial de automação, mas com variação considerável.
- Gradiente 4: Quase todas as tarefas têm alto risco de automação e pouca variação.
Apenas 3,3% dos empregos globais se enquadram na categoria de exposição mais alta (Gradiente 4).
O relatório enfatiza que a IA generativa provavelmente transformará os empregos, em vez de eliminá-los. A maioria das ocupações ainda exige envolvimento humano, mesmo que a IA possa otimizar certas tarefas.
A exposição à IA generativa varia significativamente por gênero e renda dos países. Em economias mais ricas, cerca de 10% das mulheres estão em áreas de alto risco de automação, comparado a 3,5% dos homens. Globalmente, 4,7% das mulheres e 2,4% dos homens ocupam empregos mais suscetíveis à IA.
As profissões de escritório e istrativas são as mais expostas devido à natureza repetitiva de suas tarefas. Além disso, setores como mídia, programação e finanças também apresentam maior risco, já que a IA está se tornando cada vez mais capaz de realizar tarefas especializadas nessas áreas.